Médico de profissão e artista nos tempos livres, tudo na vida de Zé Souza Dias levou-o a encontrar refúgio na arte de desenhar, pintar e contar histórias.



Com a chegada de 2020, dois acontecimentos marcaram a vida: a reforma e o coronavírus. Foi então que decidiu dedicar o seu tempo à grande paixão da sua vida - a Banda Desenhada.



Do seu mundo imaginário nasceram histórias e personagens, por vezes moralmente ambíguas, baseadas no mundo atual, vivências pessoais do passado e do quotidiano, e também a recriação de fábulas antigas numa visão desconstruída não aconselhada a menores, mas com a ingenuidade de uma criança adulta.



Inspirado em autores como Hugo Pratt, Manara, a revista "À Suivre” e Hara Kiri, toda a escola de BD europeia, os desenhos podem ser por vezes tão diferentes entre si, mas sempre com um elo comum: a mão artística de Zé Souza Dias - o Dr. que trocou o bisturi por um pincel, mostrando-nos uma técnica que funciona como que uma terapia para curar e libertar as consciências através da arte.